Os valores variam entre R$150,00 e R$375,00 divididos em quatro parcelas
A partir desta terça-feira (6), começam a ser realizados os pagamentos do auxílio emergencial 2021, com valores bem abaixo dos que foram pagos no auxílio anterior, equivalente a 15% da assistência prestada em 2020. Em um cenário de piora da pandemia da Covid-19, com uma média diária de 3.000 mortes por dia e instabilidade financeira para milhares de brasileiros, o auxílio não é suficiente para suprir as necessidades da população.
Dividido em quatro parcelas, o benefício terá quatro novas faixas de pagamento. As mulheres chefes de família sem cônjuge ou companheiro, com pelo menos uma pessoa menor de dezoito anos recebe R$375,00; Famílias com duas ou mais pessoas, exceto aquelas com mães chefes de família são beneficiadas com R$250,00 e as pessoas que moram sozinhas recebem R$150,00. É necessário que a família continue atendendo os critérios de seleção do Auxílio para receber as quatro parcelas.
A ordem de pagamento do auxílio segue as datas de nascimento, começando com os aniversariantes de janeiro e assim por diante, para aqueles cadastrados no site/aplicativo do Caixa Tem ou no Cadastro Único (CadÚnico) e não fazem parte do Programa Bolsa Família. Os beneficiários recebem o valor através da conta poupança digital da Caixa, pelo aplicativo do Caixa Tem. Para os beneficiários do Bolsa Família, os pagamentos começam no dia 16 de abril, seguindo o calendário original do programa.
Podem receber o benefício famílias com renda mensal de até meio salário mínimo (R$550,00) ou renda mensal total de até três salários mínimos (R$3.300); beneficiários do Bolsa Família; trabalhadores informais; pessoas desempregadas e microempreendedores Individuais (MEI). Os beneficiários devem ter recebido o Auxílio Emergencial e Auxílio Emergencial Extensão em 2020 para receberem o novo benefício. Não é necessário realizar um novo cadastro para 2021.
Algumas categorias não podem receber o auxílio emergencial 2021, como por exemplo: pessoas que tenham emprego formal; recebam benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, exceto o Abono-Salarial PIS/PASEP e o Programa Bolsa Família; tenham renda familiar mensal por pessoa acima de meio salário-mínimo; seja membro de família que tenha renda mensal total acima de três salários mínimos.
Este ano, o benefício terá no máximo custo de R$44 bilhões. Já em 2020, foram autorizados R$322 bilhões para essa finalidade, sendo R$293 bilhões efetivamente gastos no auxílio. Mensalmente, a nova rodada de pagamento tem custo estimado em R$11 bilhões, uma diferença drástica para a primeira fase do programa em 2020, quando o governo gastou, em média, R$46,9 bilhões mensais.
Os beneficiários podem consultar se têm direito ao novo auxílio emergencial através do Portal de Consultas da Dataprev: consultaauxilio.cidadania.gov.br, informando CPF, nome completo, nome da mãe e data de nascimento.
Por FolhaPE